sexta-feira, 29 de junho de 2012

HOMENAGEM A CORREIA DE BRITO

O Dr. Correia de Brito no Bairro António Aroso da cidade do Porto, deixou ficar a sua dourada marca quer como Arosiano quer como Homem ligado ao Desporto em particular ao HÓQUEI EM PATINS modalidade que tanto amava e que transmitia o seu carinho com a juventude que crescia nos anos 60.

Agradecemos a Velasco a história para que todos os Arosianos de todas as gerações, conheçam este Senhor simples, comunicativo com a mágoa de António Aroso nunca ter tido a oportunidade de praticar a modalidade. Um dia, estava o espaço destinado a ser parque desportivo do Bairro quando o Dr.Correia e Brito abordou a rapaziada e disse: " Que pena eu tenho de não se conseguir que o campo não dê para o Hoquei em Patins!!!". Foi pena caro Correia de Brito.Foi pena.




Posted on 30/11/2010 by Velasco

UMA HISTÓRIA… DELICIOSA!



De Alves de Carvalho, um estimado jornalista, grande amigo do hóquei em patins. Não consigo identificar o jornal, por falta de meios forenses adequados, mas transcrevo o recorte, “ipsis verbis”, para uma melhor leitura.

«O “Penalty” invisível

Recorte de jornal

No tempo em que o dr. Correia de Brito era o seleccionador nacional de hóquei em patins, dois factos saltavam à vista nos treinos, por serem inéditos: o controlo de um ovo de coser meias (para apurar a componente técnica) e a marcação de grandes penalidades. No tocante ao primeiro, nada a opor; no que concerne ao segundo, a coisa fiava fino. O jogador rematava uma bola invisível, a minúscula esfera ou era defendida pelo guarda-redes ou batia na madeira, e só na recarga o jogador fazia golo.

Cada cabeça sua ideia e não seremos nós a questionar a opção de Correia de Brito, pessoa que nos merece o máximo respeito e com quem mantemos um relacionamento cordial. Mas…

Um dia, um dos jogadores, cansado daquilo que ficou conhecido como o “penalty” invisível, decidiu contrariar o seleccionador. Foi ele Fernando Pereira, hoje treinador, que rematou, vibrou e deu meia volta. Estupefacto, o dr. Correia de Brito reclamou: Então, e a recarga? O Fernando retorquiu: Não foi preciso “mister”, foi golo!

A história passou-se em 1980, quando a selecção nacional preparava o Mundial. Um campeonato cuja vitória sorriu aos espanhóis»

Nota final: “No comment”… simplesmente hilariante!



2 Responses to Hóquei fantasmagórico!

Manuela Correia de Brito says:

06/12/2011 at 17:46

Esta história passou-se com o meu pai… lembro-me, perfeitamente, dos ovos de madeira e ouvi essa história! É preciso acrescentar que havia bola no momento da recarga…não era tudo tão …fantasmagórico!!! Como filha mais velha acompanhava o meu pai em muitos treinos e jogos!!! Obrigada por me recordar esses tempos!



Cumprimentos

Manuela Correia de Brito

Velasco says:

07/12/2011 at 15:43

Cara Manuela

Interessante o esclarecimento, bem como o teu entusiasmo pelo hóquei ao acompanhares os treinos e jogos do teu pai. A tua presença deve ter sido muito reconfortante para ele, pois os treinadores bem sabem quão sós se encontram na sua missão. Aturar dirigentes, atletas, público e outros agentes do universo desportivo, sob o olhar atento duma filha, deve ter sido um bálsamo milagroso.

Bem hajas por isso.