sábado, 10 de outubro de 2009


RECORDAÇÕES EM HOMENAGEM
Tentei por várias vezes, quer em consulta de documentos, livros e outros apoios para saber o porquê dos adeptos do FCP, durante muito tempo serem conhecidos por ANDRADES. Consultei o google e encontrei a mais fabulosa explicação, referida, pela ex-companheira no futebolar lua slbenfica que por motivos superiores, deixou, infelizmente de participar neste forum.
Sou do tempo em que muitos amigos meus e familiares, tinham orgulho em ser Andrades, pelo facto de serem não só Portistas, mas "pacóvios" da cidade do Porto. Portista não sou. Mas sou ANDRADE PORQUE SOU PACÓVIO DA CIDADE DO PORTO.
pontosA história dos "Andrades"
www.primeiraliga.com
"Serve de curiosidade este meu tópico pois houve um adepto Portista que ficou muito ofendido quando lhe chamaram "Andrade" - , eu lendo o texto que se segue e se fosse portista não teria qualquer problema em que me chamassem "Andrade" - Afinal este Sr. parece que só fez o melhor pelo seu FCP. (tenho a certeza que muitos de nós gostariamos de estar ligados á história do nosso clube por razões identicas .... "a defesa do clube a qualquer custo")Posted by Condesso in www.primeiraliga.com
"O Ameal, o Lima e a história dos «andrades»
Nos anos 30, o F.C. Porto tinha já alguma projecção em termos nacionais e recebia frequentemente a visita de equipas estrangeiras. Os jogos com o Benfica, por exemplo, eram sinónimo de grandes receitas, mas o campo da Constituição revelava-se exíguo para a grandiosidade destes eventos.Em 1937, em Assembleia-geral, foi feita a proposta para que o clube contraísse um empréstimo para a construção de um estádio próprio. Para o efeito, os sócios teriam de subscrever obrigações. No entanto, a procura não correu como o previsto e o sonho foi adiado.
O F.C. Porto alugou então, para os jogos grandes, o campo do Ameal, um dos melhores estádios de Portugal, que recebeu mesmo alguns encontros da selecção nacional. Mas o Sport Progresso, arrendatário do terreno, reclamou em tribunal por alegadas falhas no pagamento. Os portistas passaram então a jogar no campo do Lima, que era utilizado pelo Académico e cujo aluguer era considerado exorbitante pelos sócios dos «azuis e bancos». Os três clubes envolveram-se então numa guerra de comunicados, que culminou numa série de acontecimentos estranhos: um incêndio destruiu parcialmente as bancadas da Constituição; e as do Ameal foram destruídas a camartelo. Houve quem atribuísse essa demolição ao senhorio, alegadamente portista e que teria pensado que assim poderia mais facilmente vender o campo do Ameal ao seu clube do coração. Houve quem nunca perdoasse ao senhor Andrade tal gesto e por isso os simpatizantes dos «azuis e brancos» começaram a ser conhecidos por «andrades»...
in mais Futebol"
Autor: LuaSLBENFICA a 21 Abril 2008 - 14:10 mau artigoFonte: www.primeiraliga.comCategorias:
Autor:
camapaco a 6 Outubro 2009 - 13:06 mau artigo
Categorias:
-

VIAGEM ÁS RAIZES DOS CLUBES PORTUENSES"
in A Bola 26/06/09, Germano AlmeidaDe onde vem esta enorme propensão da cidade do Porto para criar clubes? Em cada zona da cidade, em cada bairro, quase em cada esquina, há uma colectividade desportiva, um emblema, um grupo recreativo, uma associação.
Germano Silva, jornalista, escritor, amante do Porto, tem vários títulos publicados sobre a história da Invicta.
O lado bairrista das gentes do Porto é, para Germano Silva, a chave para se perceber este fenómeno: «No Porto houve sempre uma ligação muito ao lugar de origem, à nossa rua, ao nosso bairro. Os portuenses têm orgulho no lugar onde moram e gostam de torná-lo visível», aponta, em conversa com A BOLA.
A organização urbana que marcou o crescimento da cidade ajuda a explicar esta enorme multiplicação: «No Porto sempre houve muitas ilhas, pequenos bairros, onde todos se conhecem. Vivi muitos anos numa ilha, sei do que estou a falar. Raro era o dia em que não havia barulho, uma discussão entre vizinhos, mas quando uma família tinha uma dificuldade séria, um problema grave, todos ajudavam. Ora, é este espírito solidário e popular que se transporta para a criação de pequenos clubes de bairro, que se espalham um pouco por toda a cidade».
SOLTEIROS E CASADOS
A componente desportiva é uma escolha natural de uma cidade que foi sempre muito virada para o futebol e tantas outras modalidades. Mas houve outras formas de exteriorização dessa veia associativa: «Foram-se formando grupos de teatro e conjuntos de excursionistas, que se juntavam e visitavam três ou quatro cidades, até onde o dinheiro chegasse...»
O grande momento colectivo é a noite de São João, uma «impressionante demonstração de afectividade e espontaneidade», aponta Germano Silva.
«Nas rusgas sanjoaninas, com sede nas Fontainhas, a Meca do São João, revelam-se também muitas colectividades, com forte cariz recreativo e algumas delas, também, desportivo», refere este amante da história do Porto. «Alguns desses grupos tinham nomes muito curiosos: recordo-me, por exemplo, de 'Os Tripeirinhos do Bem', 'Nós vamos, elas ficam', 'Os bairristas do Palácio'...»
Os jogos de amadores, entre «solteiros e casados», entre «colegas de ofício», entre «vizinhos», marcaram gerações no município tripeiro e são, para Germano Silva, «a expressão mais genuína da vocação desportiva da cidade do Porto».
NUMA ERA PRÉ-TELEVISÃO
Germano Silva recorda clu-bes como «o Progresso, o Ramaldense, o Cruz, o Francos, tantos outros... Quem for ver o campo do Cruz, por exemplo, terá uma surpresa, pois ele está exactamente como era há 50 anos. De alguma forma, até parece que o tempo parou...» E revela: «Eu próprio joguei à bola, nos juniores do Boavista. Era guarda-redes, mas trabalhava ao mesmo tempo e não pude fazer carreira».
O lado «humilde», «trabalhador» e «operário» das gentes do Porto marcou a vivência de uma cidade durante décadas e décadas. E moldou-lhe a identidade: «Pelos anos 30, em bairros como aquele em que eu morei, havia só um rádio. Mesmo quando apareceu a televisão, durante anos e anos não havia dinheiro para comprar um televisor. O desporto era um dos principais passatempos. Eram outros tempos, havia rivalidades, mas também uma grande generosidade e solidariedade. Era um futebol verdadeiramente popular...», comenta o escritor.
TENDÊNCIA DECRESCENTE
Em meados da década de 90, o município do Porto chegou a ter 668 clubes ou agremiações desportivas, valor ao qual se poderiam ainda juntar perto de duas centenas de associações de carácter recreativo. Na última década e meia, esse valor tem vindo a reduzir-se, naquilo que aparenta ser um reflexo da clara quebra de poder económico da região do Porto.
Com menos apoios por parte dos poderes públicos (nacionais e locais) e uma menor margem para arriscar a nível da iniciativa privada, os últimos anos têm apontado uma indesmentível tendência decrescente da pujança desportiva do Porto.
Os casos de Boavista e Salgueiros são os exemplos mais visíveis do problema, embora a tentativa de recuperação já iniciada pelo Salgueiros e a inscrição dos axadrezados na II Divisão mostrem, também, que há uma base popular importante para se acreditar que este não é um caminho sem retorno."
TEXTO COPIADO de scsalgueiros08.blogspot.com
Autor:
camapaco a 29 Setembro 2009 - 11:26 mau artigo
Categorias:
-

DE TUDO UM POUCO DE NADA NA CIDADE DO PORTO



A VEIA CLUBISTA DA CIDADE DO PORTO
in A Bola 25/06/09, Germano Almeida FC Porto, Boavista e Salgueiros são as referências, mas o desporto na Invicta é muito mais amplo Já foram mais de 600 clubes, agora serão perto de quatro centenas Enorme implantação tem explicações históricas e sociais F.C. Porto, Boavista e Salgueiros são as três referências futebolísticas da cidade do Porto. Mas a pujança desportiva da Invicta vai muito mais além. Em cada zona da cidade, em cada bairro, quase em cada esquina, há uma colectividade desportiva, um emblema, um grupo recreativo, uma associação. Mesmo com dimensões e realidades muito diferentes, as centenas de agremiações desportivas existentes na Invicta (já foram mais de 600, agora serão perto de 400) fazem do Porto um case study a nível nacional. Entre centenas de exemplos há, naturalmente, realidades bem diferentes. O Vasco da Gama é uma referência no trabalho junto dos jovens numa zona da cidade marcada por carências sociais. Com forte tradição no basquetebol, pela mão de Alves Teixeira e Manuel Nunes, o Vasco da Gama é um dos clubes históricos mais respeitados da cidade do Porto. Tal como é o Infante de Sagres, clube situado na freguesia de Lordelo do Ouro, com enormes tradições no hóquei em patins. E há também o Sport Clube do Porto, um caso sério de eclectismo, aos 105 anos: com modalidades tão diversas como hipismo (em Silva Porto), natação, hóquei em campo, vela (em Leça), esgrima, ginástica, automobilismo, remo, esgrima, halterofilismo e escolas de ténis. O Nun'Álvares (clube sobre o qual falámos ao pormenor na edição do passado dia 11 de Agosto) completa 100 anos em 2015 e tem no ténis e no futsal as suas principais apostas, neste momento, mas já foi nome forte no andebol, na natação, no atletismo e hóquei em campo. O Fluvial, na natação, e o Vigorosa, no ténis, são casos conhecidos a nível nacional. O Académico chegou a ter futebol e ciclismo e tem agora o basquetebol, o andebol e o hóquei em patins como pontos fortes, entre muitas outras modalidades. Em tantos outros clubes que se poderiam destacar, há ainda as tradições do Ramaldense no hóquei em campo, do Desportivo de Portugal, no ténis de mesa, e do Progresso, no andebol. E há as colectividades de pendor mais recreativo. Um desses casos é o do Círculo Católico de Operários do Porto, colectividade com 111 anos e uma intensa actividade cultural e recreativa, situada em pleno centro do Porto, na Rua Duque de Loulé. UMA CIDADE, VÁRIAS REALIDADES Em perto de quatro centenas de clubes desportivos existentes no município do Porto, existem as mais diversas realidades. FC Porto, Boavista e Salgueiros eram as três referências principais, com uma dimensão nacional, mas a queda de axadrezados e salgueiristas deixou os dragões como única equipa com futebol profissional no Porto, neste momento. Há, depois, sete clubes eclécticos, com fortes tradições em várias modalidades, mas sem uma dimensão nacional, nos dias de hoje. Muitos outros emblemas mantêm actividade em diferentes desportos, numa lógica local — e virados para o serviço da comunidade e para a formação. Haveria muitos exemplos que podiam ser destacados nas mais de três centenas de clubes de bairro e de café existentes no Porto, como o Silva Porto, o Amial Regado ou o Nau Vitória. -

VILANOVENSE FUTEBOL CLUBE DESCEU ANTES DE ACABAR O CAMPEONATO
Localizado em Soares do Reis na cidade de Vila Nova de Gaia do Distrito do Porto o VILANOVENSE, clube de Bairro como todos, nasceu para o Mundo e para o Desporto em 1914. Conhecido por contribuir para a educação fisica e social dos miudos da Zona e depois de tantas lutas num sobe e desce a calçada e após 3 jogos da I Divisão Distrital onde joga o meu Salgueiros e por razões ainda não totalmente esclarecidas;
DESCEU DE DIVISÃO
Por ser um clube Histórico, por ser um clube cuja participação no Desporto Nacinal tem honrado a cidade gais em particular e o Distrito do Porto na genralidade, vai o meu abraço de solidariedade para que o regresso se faça o mais rápidamente possivel.
BIBA O BILANOBENSE
BIBA O SALGUEIROS
Deixo uma pequena história retirada de um blog do BILA, na minha solidariedade Salgueirista.
"HISTÓRIA DE UM AVÔ DE SOARES DOS REIS
Recordo figuras que foram passando pelo Vilanovense em diferentes situações e estatutos diferentes, profissionais, semi-profissionais, ou amadores e que sempre ficaram com um carinho especial por este clube.
Treinadores como o já re-lembrado J Alcobia, Vieirinha Paulo Russo, Augusto Monteiro e outros, ficaram com o “bichinho” do Vilanovense, entranhado! Vieirinha, foi jogador do Benfica e do Estoril (de grande estorial), o F.C. Porto e um dia residindo no Cedro, veio num fim de época, ficando a treinar na época seguinte.
Passados 40 anos, nunca deixou de estabelecer contactos telefónicos e passeios, com um Dirigente, desse tempo, o Eduardo Vieira, falando do Vilanovense, como única referência de toda a sua carreira! Paulo Russo, treinou em épocas distintas.
Nos anos 50, como treinador jogador, em tempos de crise, mais tarde anos 65/66, com outras possibilidades e grandes jogadores. Não foi feliz. Após a sua 1ª presença no Vilanovense, esteve sempre em contacto, com uma espécie de turtúlia, que diariamente, reunia no Restaurante Irmãos Unidos, para falar do Vilanovense e do desporto em geral. Sempre interessado pelas coisas do Vilanovense. Augusto Monteiro, iniciou a sua carreira no Candal. Funcionário da Cª dos telefones, pediu a transferência para Lisboa, ingressando no Benfica.
Era o Benfica dos grandes jogadores, Augusto Monteiro, jogou anos a fio, na equipa de reservas, como central, indiscutível. "
Autor:
camapaco a 7 Outubro 2009 - 14:25 mau artigo
Categorias:
-