sábado, 19 de junho de 2010

OPORTO CIDADE MATERNA



Sinto-me bem, porque dependo de muitas ideias da cidade e da neblina que depois de atravessar o Rio Douro vai colina acima de encontro ao granito e entra nas vielas, nas calçadas, nas escarpas e nas ruas que orientam esta gente a ter como Padroeiro S.João Baptista.


Cheiro a fumo das tascas que fritam as iscas e das Tripas -á-moda do Porto do bucho e do bacalhau frito. Tenho a voz das vendedeiras que gritam na rua, no Bolhão e no Bom Sucesso os peixes que enlutaram as zonas ribeirinhas e antes de desaguarem no Atlântico, ainda como bom tripeiro cumprimento as Palmeiras da Foz e olho com orgulho para a Cantareira, na procura de um Chico que tanto pode ser puto esperto como fininho. Tem que que ser da cidade do Porto. Tem que ser Tripeiro. Mas se não for nada disto que gosto como os portuenses da cidade Materna

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