sábado, 13 de fevereiro de 2010

ANDRADES: RECORDAÇÕES EM HOMENAGEM

Tentei por várias vezes, quer em consulta de documentos, livros e outros apoios para saber o porquê dos adeptos do FCP, durante muito tempo serem conhecidos por ANDRADES. Consultei o google e encontrei a mais fabulosa explicação, referida, pela ex-companheira no futebolar lua slbenfica que por motivos superiores, deixou, infelizmente de participar neste forum.

Sou do tempo em que muitos amigos meus e familiares, tinham orgulho em ser Andrades, pelo facto de serem não só Portistas, mas "pacóvios" da cidade do Porto.

Portista não sou. Mas sou ANDRADE PORQUE SOU PACÓVIO DA CIDADE DO PORTO.

A história dos "Andrades"

"Serve de curiosidade este meu tópico pois houve um adepto Portista que ficou muito ofendido quando lhe chamaram "Andrade" - , eu lendo o texto que se segue e se fosse portista não teria qualquer problema em que me chamassem "Andrade" - Afinal este Sr. parece que só fez o melhor pelo seu FCP. (tenho a certeza que muitos de nós gostariamos de estar ligados á história do nosso clube por razões identicas .... "a defesa do clube a qualquer custo")

"O Ameal, o Lima e a história dos «andrades»

Nos anos 30, o F.C. Porto tinha já alguma projecção em termos nacionais e recebia frequentemente a visita de equipas estrangeiras. Os jogos com o Benfica, por exemplo, eram sinónimo de grandes receitas, mas o campo da Constituição revelava-se exíguo para a grandiosidade destes eventos.


Em 1937, em Assembleia-geral, foi feita a proposta para que o clube contraísse um empréstimo para a construção de um estádio próprio. Para o efeito, os sócios teriam de subscrever obrigações. No entanto, a procura não correu como o previsto e o sonho foi adiado.

O F.C. Porto alugou então, para os jogos grandes, o campo do Ameal, um dos melhores estádios de Portugal, que recebeu mesmo alguns encontros da selecção nacional. Mas o Sport Progresso, arrendatário do terreno, reclamou em tribunal por alegadas falhas no pagamento. Os portistas passaram então a jogar no campo do Lima, que era utilizado pelo Académico e cujo aluguer era considerado exorbitante pelos sócios dos «azuis e bancos». Os três clubes envolveram-se então numa guerra de comunicados, que culminou numa série de acontecimentos estranhos: um incêndio destruiu parcialmente as bancadas da Constituição; e as do

Ameal foram destruídas a camartelo. Houve quem atribuísse essa demolição ao senhorio, alegadamente portista e que teria pensado que assim poderia mais facilmente vender o campo do Ameal ao seu clube do coração. Houve quem nunca perdoasse ao senhor Andrade tal gesto e por isso os simpatizantes dos «azuis e brancos» começaram a ser conhecidos por «andrades»...

in mais Futebol"

2 comentários:

Antiques disse...

Caros amigos , a história dos ANDRADES ( FCP) não foi assim. Um dos fundadores do futebol club do Porto era o sr. Andrade e era homossexual , isso levou a que os adversários gozassem com isso. Como a palavra era demasiado forte na altura porque as mulheres iam assistir aos jogos com os maridos , e para insultarem o FCP chamavam-lhes ANDRADES

Unknown disse...

Do que já tenho lido sobre a matéria, circulam várias teorias. Creio que a história não remonta à fundação do FCP , mas à década de 50, em que o presidente foi o Dr. Cesário Bonito, também sócio duma fábrica de calçado na R. Godim (Campanhã). O outro sócio era o Sr. Andrade e a fábrica era conhecida como a "Fábrica dos Andrades". Recordo que foi naquela presidência que se construiu o Lar do Jogador, na Pç. das Flores (a 500 metros daquela fábrica), dizendo-se que era o Lar do Andrades ...